Hideo Kojima é amplamente reconhecido como um dos diretores de games mais visionários da indústria, criando obras que vão além do entretenimento, mergulhando em temas profundos e complexos.
Desde seus primeiros dias com a série Metal Gear até o inovador Death Stranding, Kojima procura não apenas capturar a atenção de seu público atual, mas também deixar um legado duradouro para as futuras gerações – até, segundo ele, para “alienígenas” que possam vir a visitar a Terra no futuro.
Para Hideo Kojima, criar jogos é mais do que atender às tendências do mercado ou buscar o sucesso comercial imediato. Segundo o diretor, ele busca criar experiências que ressoem ao longo do tempo, alcançando até mesmo aqueles que virão após sua morte.
Em sua entrevista mais recente ao Yahoo Japan, ele afirma: “não consigo lançar um jogo que não tenha me convencido”. A autenticidade é fundamental em seu processo criativo, e ele acredita que os jogos, assim como outras formas de arte, podem ser apreciados por séculos.
Essa visão coloca Kojima ao lado de grandes nomes da arte e da cultura, que criaram obras que continuam a inspirar gerações, mesmo após a morte dos criadores.
Ele compara os jogos e filmes a pinturas e esculturas, formas de arte que sobreviveram ao tempo e adquiriram novas camadas de interpretação ao longo dos séculos.
Os jogos de Kojima são conhecidos por seu caráter único e enredos que desafiam a lógica tradicional dos videogames, e ele acredita que essas características podem ajudá-los a resistir ao teste do tempo. E
m seu próprio trabalho, ele já começou a implementar conceitos que considera atemporais, como a interação social em Death Stranding, um jogo onde os jogadores colaboram para reconstruir um mundo fragmentado.
Kojima não busca apenas a satisfação pessoal em suas criações, mas um verdadeiro impacto cultural. Ele se concentra em temas universais, como a sobrevivência, a conexão humana e o isolamento, que são explorados de maneiras inovadoras e não convencionais.
Para ele, essas questões fundamentais podem ser apreciadas por qualquer pessoa – seja ela humana ou não.
Hideo Kojima acredita que os jogos, como qualquer outra forma de expressão artística, possuem o potencial de moldar pensamentos e influenciar a cultura. Na era digital, onde as mudanças ocorrem rapidamente, ele se destaca por sua visão de longo prazo, criando obras que podem se tornar referências culturais por séculos.
A carreira de Kojima inclui marcos na indústria, e cada um de seus jogos introduziu conceitos inovadores. Metal Gear, lançado em 1987, revolucionou o gênero de ação e furtividade, e seu sucesso pavimentou o caminho para uma franquia duradoura.
Já Death Stranding, lançado em 2019, trouxe um novo tipo de interação, focado na construção de conexões entre jogadores de maneira indireta. Em vez de batalhas tradicionais, o jogo incentiva a cooperação e o apoio mútuo em um mundo hostil e desolado.
Essas ideias não são apenas experiências temporárias; Kojima acredita que podem transformar a maneira como entendemos a interatividade e a conectividade na mídia.
Ele também almeja que seus jogos inspirem outros criadores a explorar temas fora dos padrões tradicionais da indústria.
Ao refletir sobre o legado de Kojima, podemos ver que ele representa um raro tipo de criador, cuja missão vai além do entretenimento. Ele busca criar algo duradouro, relevante e, em última análise, atemporal. Seja para as gerações futuras ou até mesmo para visitantes de outros mundos, o objetivo de Kojima é claro: ele quer que sua arte ressoe através do tempo e transcenda a própria vida.
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